quinta-feira, 2 de julho de 2015

A teoria do amor livre



Muitas pessoas talvez não concordem com a teoria de que o amor é livre, não generalizando e deixando clichê, mas entrando na ideia que você pode amar completamente uma pessoa e ainda assim continua beijando, saindo e qualquer coisa com outras, que isso, o sentimento pela "pessoa principal" não vai mudar. E pior, não importa o que você faça, para onde vá, ou onde termine sua noite, seus pensamentos sempre vão terminar na mesma pessoa, esse é o tipo de amor livre que falo. É simples, quase matemático, quase estatístico, não importa muito se quem você ama de verdade está ao seu lado ou no Japão e o que aconteça com você e qualquer outra pessoa que você não ama esteja apenas fazendo parte de uma espécie de realidade independente dos fatos, porque eles simplesmente não interferem em absolutamente nada. Ou seja, não é sobre amar duas pessoas ao mesmo, é exatamente sobre amar uma só e acreditar no tempo.
Na verdade, a ideia para este pensamento que está latejando na mente faz um bom tempo, questionando até que ponto isso pode ser real ou utopia, surgiu num papo com uma pessoa que também acredita nisso e você não precisa dar muitos passos pra pensar igual ou diferente, a graça tá nisso também, no diferente, desigual, ao contrário ou bagunçado.

A gente conhece pessoas que usam certos escudos de amor livre como pura desculpa, isso é fato, lidemos com tal, afinal, existe uma diferença gigantesca entre estar com alguém que você sente algo independente de qualquer coisa ou fingir que existe algo lá como desculpa para si ou seja lá pra quem for. É diferente e não é amor livre, é sacanagem livre mesmo. 
Algumas vezes, o que acontece não depende da nossa escolha, mas é bom ter em mente que o que podemos afirmar nos faça melhor de alguma maneira, do jeito que tiver que ser, se tiver quem entenda no que você acredita, maravilhoso, divida, mas se não tiver, acredite da mesma forma pois é isso que faz as coisas se tornarem o que são.

Talvez seja uma escolha ou talvez você só tenha que ser escolhido de alguma forma. Não importa com quais asas, não existem correntes, o amor é livre. É quando o que se sente está do lado de quem recebe de alguma maneira, mas o que vive está bem aqui, no agora. O amor? É livre, independente, atemporal.

*qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência


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