quarta-feira, 24 de julho de 2013

Gravando!




Sentada numa cadeira, escrito ''diretora'' atrás, um óculos escuro, e eu. Sou eu. E procuro só as evidencias e confia sempre no lógico. Pode até murmurar, quando critica é verdadeiro. O fato de exigir tanto de si mesma transborda, e é real. Antes de qualquer coisa que seja, é real. Tantas vezes fria, tantas vezes desacreditada. E é forte, desiludida de quaisquer que sejam as mentiras que você conte com a intenção de que ela vá ouvir. Ela não vai, ela não precisa, ela simplesmente desacredita. Sempre se dá um jeito de viver umas loucuras, afinal o que é uma noite? Vendo tudo e escolhendo, afinal já passou da hora e se deu início a mais uma grande produção. 
Agora, um filme da Hollywood da vida real, o elenco já foi escalado e a direção é cuidadosa, sabe quais serão as reações dos telespectadores que a assistem. 
A diretora disso tudo gosta de se manter assim, como se nada a tocasse, mas querendo que seus filmes e histórias toquem os outros, porque as pessoas simplesmente tem mania de ser e querer estar forte o tempo todo.
Uns vão mais além, sempre mais do que podem e mais do que aguentam.
Não falo mais tanto de mim, afinal o mundo tem muito mais precisando de muito além. Brinco de ver a vida como um filme só pra não ter que participar dele, conversando com as pessoas como se passasse a maquiagem da próxima cena, repassando as falas e deixando-as confiantes pra tudo dê certo. 
Fazendo apresentações de novos atores, e ainda assim nada mais muda. É confortável demais poder estar assim, sem se arriscar e não pense que não martelo coisas na cabeça, que não procuro saber de alguém, deixa ser, deixa estar. E se a saudade bater? Guarda pra matar depois, e se não der pra isso, deixa.
Tudo agora tem uma nova busca, mas não há maneiras de fazê-lo se não for atrás, e nas minhas maneiras eu não quero. Quem mantém um sentimento em segredo sempre se dá melhor no final, uma coisa particular, como se ninguém tivesse que souber, se meter e falar sobre. O foco aqui é outro e a verdade é que nem a telespectadora mais fã que existir fica com o ator principal no final.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Tipos de Homem: emotivo




E te escreve, ele vai sempre querer te tocar por onde os outros não conseguem, por simples limitação mental. Não dele, do resto.
Seu maior problema é ser todo assim, porque ninguém é o tempo todo coração ou talvez ela que não seja uma mulher de rosas, cartinhas e bombons por todo o clichê que já existiu e frases prontas que usam e que isso tudo não tenha mais efeito. Talvez falte na emoção soltar a mão, ou segurar mais, só que é assim: ele é o que é.
Mas quando ele decide surpreender consegue ser tão tudo, te enche por inteiro e geralmente trás o melhor de si e faz ser melhor. Acaba tendo uma leveza que outros não são nem capazes de ter.
O ciúme dele é proteção. Mas escuta: deixo-te ser, deixa-me ser então. Te olha, te filma, possuí e a faz ser dele, como nunca.
Na cabeça dele surge o filme, um país com neve, vinho, lareira e roupas no chão, sabe como é, calor humano. Na verdade, é um filme real, planejou com ela o queria carregar pra si, sabia da voracidade que ia encontrar, ela é isso, tem dito, não promete nada e não deve nada, mas logo plumas de ganso estão voando por toda parte, e deixando claro que não foi só uma guerra de travesseiros.
Mais vinho, loucuras intermináveis, um toque selvagem, mas ele é emoção, seu negócio é o romance. Joga no time do olhar que pede, sorriso que implora e charme que impera. Não que seja apaixonante, ela sempre deixou claro que não era mulher de rosas, mas ele nunca deixou tão claro que a amava.

 
"Que perdi minhas pétalas ou então devo ter murchado, mas não perdi o essencial: O que vivi enquanto as tinha." (Claramentes)



Naquelas de tanto sentar nas mesas de bar falando de homens, seus tipos e amores fracassados, depois de um papo com um amigo querido surgiu a ideia. Por que não criar 10 textos falando sobre os 10 mais comuns tipos de homens? Sem generalizar, mas aqui estou. 
Esse é o Texto 10 da série: 10 Tipos de Homem.